É Normal o Bebê se Assustar Tanto?
É normal o bebê se assustar dormindo? Descubra o que é o reflexo de Moro, por que o bebê se assusta tanto, até quando isso acontece e como ajudar seu pequeno a dormir tranquilo.
9/4/20253 min read


É Normal o Bebê se Assustar Tanto?
É comum os pais de primeira viagem ficarem preocupados ao ver o bebê se assustar do nada, especialmente durante o sono. Esse movimento repentino, muitas vezes com braços e pernas abertos, choro ou despertar súbito, pode causar ansiedade. Mas a verdade é que, na maioria dos casos, isso é normal e esperado no desenvolvimento.
Neste artigo, vamos explicar o que é o reflexo de Moro, até quando ele acontece, por que o bebê se assusta tanto e como ajudar seu pequeno a dormir melhor.
O que é o Reflexo de Moro?
O reflexo de Moro é um reflexo primitivo presente em todos os recém-nascidos. Ele é um movimento involuntário que o bebê faz quando se sente assustado ou percebe uma mudança brusca no ambiente — como um barulho forte, uma movimentação repentina ou até a sensação de queda.
👉 Esse reflexo é uma resposta natural do sistema nervoso imaturo do bebê, sinal de que ele está se desenvolvendo bem.
Até Quando o Bebê se Assusta Tanto?
O reflexo de Moro costuma aparecer logo após o nascimento.
Ele vai diminuindo gradualmente entre os 3 e 4 meses de vida.
Normalmente desaparece completamente por volta dos 6 meses.
Se depois desse período o bebê ainda apresentar sustos frequentes e intensos, vale conversar com o pediatra para avaliar.
Por que o Bebê se Assusta Dormindo?
Muitos pais notam que o bebê se assusta dormindo ou parece “acordar assustado” do nada. Isso acontece porque:
O sono do recém-nascido é mais leve.
O sistema nervoso ainda está em amadurecimento.
Qualquer estímulo externo (ruídos, luzes, movimentos) pode ativar o reflexo.
Por isso, é comum o bebê se mexer dormindo, fazer caretas, soltar gritinhos e até se assustar durante o sono.
Quando Isso Merece Atenção?
Na maioria das vezes, o susto é inofensivo. Mas procure o pediatra se:
O bebê se assusta de forma exagerada e frequente.
Os sustos vêm acompanhados de rigidez, tremores ou movimentos incomuns.
O reflexo persiste após os 6 meses de idade.
Esses sinais podem indicar que é necessário investigar outras questões neurológicas ou de desenvolvimento.
Como Ajudar o Bebê a Dormir Melhor e se Assustar Menos
Embora não seja possível eliminar completamente os sustos, algumas medidas ajudam a reduzir a frequência e proporcionar mais conforto ao bebê:
💤 Enrolar o bebê em cueiro ou swaddle (contanto que seja feito de forma segura).
🤱 Colocar o bebê para dormir de barriga para cima, em superfície firme e segura.
🌙 Criar um ambiente tranquilo e silencioso durante o sono.
💡 Manter o quarto em meia-luz, evitando estímulos intensos.
👨👩👦 Oferecer acolhimento imediato quando o bebê acordar assustado — pegar no colo, aconchegar e falar com voz calma.
Acolhendo a Ansiedade dos Pais
Se você sente aflição ao ver seu bebê se assustar muito, respire fundo: isso faz parte do desenvolvimento saudável. Esse reflexo vai desaparecer naturalmente conforme o sistema nervoso amadurece.
O mais importante é estar presente, oferecer segurança e carinho. Com o tempo, os sustos vão ficando cada vez mais raros e logo essa fase será apenas uma lembrança.
Perguntas Frequentes (FAQ)
1. O bebê se assusta muito, isso é normal?
Sim. Até cerca de 4 a 6 meses, é normal o bebê se assustar várias vezes por causa do reflexo de Moro.
2. O que fazer quando o bebê acorda assustado?
Pegue o bebê no colo, fale com calma, faça carinho e ofereça acolhimento. O contato ajuda a transmitir segurança.
3. O bebê se mexe muito dormindo, é sinal de problema?
Não necessariamente. É comum que recém-nascidos façam movimentos bruscos durante o sono leve.
4. Quando devo procurar o pediatra?
Se os sustos forem exagerados, persistirem após os 6 meses ou vierem acompanhados de outros sintomas (rigidez, tremores), é importante conversar com o médico.
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Sempre consulte um(a) profissional qualificado(a) antes de tomar qualquer decisão relacionada à sua saúde ou à saúde do seu bebê. Cada gestação e cada criança são únicas, e o acompanhamento profissional é fundamental.